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Netanyahu diz que ataque israelense em outubro atingiu elemento do programa nuclear do Irã

Até o momento, Israel havia mencionado apenas danos contra estruturas militares do rival regional no bombardeio realizado no final de outubro. Benjamin Netanya...

Netanyahu diz que ataque israelense em outubro atingiu elemento do programa nuclear do Irã
Netanyahu diz que ataque israelense em outubro atingiu elemento do programa nuclear do Irã (Foto: Reprodução)

Até o momento, Israel havia mencionado apenas danos contra estruturas militares do rival regional no bombardeio realizado no final de outubro. Benjamin Netanyahu e Ali Khamenei AFP; REUTERS O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse nesta segunda-feira (18) que o ataque de Israel ao Irã em outubro reduziu as capacidades de defesa e produção de mísseis do rival regional e também atingiu um elemento do programa nuclear iraniano. "Não é segredo", afirmou Netanyahu em um discurso no parlamento israelense. "Há um componente específico no programa nuclear deles que foi atingido neste ataque." ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp No entanto, Netanyahu acrescentou que o caminho do Irã para uma arma nuclear não foi bloqueado. Israel lançou três ondas de ataques aéreos, várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã, e em outras cidades do país. Após o ataque, a imprensa norte-americana havia relatado que Israel evitou atacar estruturas nucleares e petrolíferas do Irã. Oficiais dos EUA e de Israel relataram que a agressão focou bases de mísseis e locais de produção de drones. (Leia mais sobre o ataque abaixo) LEIA TAMBÉM: SANDRA COHEN: Autorização dos EUA para uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia é vitória para Zelensky, mas deverá ser limitada VÍDEO: Lula e Milei trocam cumprimento frio, sem abraços nem sorrisos no G20 ENTENDA: Por que países escandinavos estão ensinando a população a se preparar para guerra? Ataque de Israel Sistema de defesa aérea do Irã em funcionamento durante ataques de Israel Israel lançou três ondas de ataques aéreos contra o Irã na madrugada de sábado (26), pelo horário local — noite de sexta-feira (25), no Brasil. Várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso e direcionado" contra alvos militares. Segundos os israelenses, aeronaves da força aérea atingiram instalações de fábricas de mísseis utilizados pelo Irã contra o Estado de Israel ao longo do último ano. Os militares do Irã disseram que os ataques de Israel contra eles visaram bases militares nas províncias de Ilam, Khuzestan e Teerã, e causaram "danos limitados", mas quatro soldados morreram. Diversas autoridades do Irã prometeram resposta "proporcional e definitiva" à agressão mais recente de Israel. Após o ataque israelense, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, disse que o país "usará todas as ferramentas disponíveis" para responder Israel. A Casa Branca disse que foi avisada sobre a ação israelense pouco antes de ela ser lançada. Segundo a agência de notícias Reuters, ocorreu uma conversa entre os secretários de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o de Israel, Yoav Gallant, após os ataques. A fonte da agência não informou detalhes da conversa nem quanto tempo durou a ligação. Desde o início de outubro, Israel vinha prometendo um contra-ataque contra o Irã. Os Estados Unidos disseram que estavam trabalhando junto com o governo israelense para uma resposta ao ataque iraniano. Os dois rivais fortemente armados estão em uma escalada de tensões e agressões sem precedentes, em um ciclo de retaliações mútuas que já dura meses. Israel disse que o ataque de sexta-feira foi uma retaliação ao ataque de mísseis realizados pelo Irã em 1º de outubro, além de afirmar que é alvo do rival regional desde 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense. Naquele dia 7 de outubro, centenas de pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. Além disso, no dia 1º de outubro deste ano, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel em retaliação à morte de Hassan Nasrallah, número 1 do grupo extremista libanês Hezbollah. O Irã apoia o Hezbollah, que está envolvido em intensos combates com as forças israelenses no Líbano, e também o grupo terrorista palestino Hamas, que trava uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza.