A exposição “Um Defeito de Cor” fica no Sesc Pinheiros, em São Paulo, até o dia 1º de dezembro.
Premiado livro Um defeito de cor, que inspira exposição em cartaz no Sesc Pinheiros a partir deste mês, reflete sobre identidade, escravidão e racismo
13/11/2024 17:51
| Atualizado há 1 Semana atrás
Inspirada no livro homônimo da autora mineira Ana Maria Gonçalves lançado em 2006, a curadoria é da escritora ao lado de Marcelo Campos e Amanda Bonan, do Museu de Arte do Rio - MAR, responsável pela concepção original da exposição.
A mostra é resultado da parceria entre o Sesc São Paulo e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e traz 372 peças em variados recortes artísticos, potencializando a arte feita por uma maioria de artistas negros e negras.
Batemos um papo com os curadores da mostra, confira um trecho de suas falas e ideias que uma exposição desta proporção pode lançar ao público.
Exposição “Um Defeito de Cor”
Curadoria: Amanda Bonan, Ana Maria Gonçalves e Marcelo Campos
Onde: Sesc Pinheiros, localizado na rua Paes Leme, 195 – Pinheiros.
> até 26/02 de 2025
> terça a sábado, das 10h30 às 21h; domingos e feriados, das 10h30 às 18h
Espaço Expositivo (2º andar) | Grátis | Livre
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PRAÇA DAS ARTES
Instalação: Ovo - germe inicial da criação
Local: Vão livre
Data: 15/11/2024
Horário: 9h às 21h
Classificação: livre
Na simbologia surrealista o ovo representa ideias de transformação, renascimento e potencial criativo. Sua forma simples, fechada e perfeita, esconde um interior fértil, repleto de possibilidades que ainda estão por emergir. Esse simbolismo dialoga com os principais interesses do movimento surrealista, como a exploração do inconsciente, do desconhecido e do mistério oculto sob a superfície da realidade.
Assim como o processo alquímico busca a transformação do material bruto em ouro, o ovo surrealista pode ser interpretado como um recipiente onde o caos do inconsciente pode ser transformado em novas formas de consciência ou arte. Artistas como Tarsila do Amaral, Salvador Dalí, René Magritte e Leonora Carrington, por exemplo, usaram o ovo em diversas obras, associando-o ao estado pré-natal, à introspecção e ao nascimento de novas realidades a partir do subconsciente. Além disso, o ovo tem uma conotação dual: ele contém a promessa da vida, mas também sugere uma fragilidade que pode ser rompida a qualquer momento. Essa tensão entre o estável e o vulnerável ressoa com os temas surrealistas de desejo, medo e incerteza
Cerimônia de Abertura: 100! Manifesto Surrealista - Liberdade de Imaginar e Sonhar - Um happening cênico, sonoro e visual
Local: Vão Livre
Data: 15/11/24
Horário: 19h00
Classificação: livre
Uma releitura do Manifesto Surrealista (1924), de André Breton, pelos artistas Bia Junqueira e VJ Spetto, com a colaboração de intérpretes teatrais e um músico percussionista.
A partir do texto do Manifesto, a performance reúne fragmentos de diferentes obras literárias tributárias do Surrealismo e diversas linguagens artísticas (artes plásticas, fotografia, cinema, música), principalmente das décadas de 1920 e 1930, alcançando também a atualidade.
O evento vai proporcionar ao público uma experiência sensorial completa por meio de imagens, sons e palavras, que serão faladas, cantadas e sussurradas pelos atores Jairo Pereira, Nilcéia Vicente, a drag Helena Black, com acompanhamento ativo do percussionista Fernando Alabê, da Escola de Samba Vai-Vai.
Ficha técnica:
Pesquisa, criação e conteúdo - Bia Junqueira e Vj Spetto
Texto e Direção de atores - Bia Junqueira
Live Mapping - Vj Spetto
Atores - Helena Black, Jairo Pereira, Nilcéia Vicente
Percussionista - Fernando Alabê
Colaboração (texto) - José Henrique Lutz Barbosa
Programação completa Site Oficial Secretaria Municipal de Cultura
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